Quem foi Rosa Hu?

Nascida em Xangai, em 1933, Rosa Hu conheceu cedo a dor e a graça. Convertida e batizada em 1949, uniu-se à Legião de Maria em plena juventude, entregando-se à fé com ardor. Estudante de Química, foi vítima da brutal perseguição comunista: presa em 1955 e novamente em 1958, passou anos no cárcere e em campos de trabalho forçado.

Em 1989, exilou-se nos Estados Unidos, onde, mais tarde, encontrou na Tradição Católica o repouso de sua alma. Em 2001, entrou em contato com a Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Tornou-se membro da Terceira Ordem da Fraternidade Sacerdotal São Pio X em 2003.

Faleceu santamente em 13 de outubro de 2012 — dia do Milagre do Sol em Fátima — Tinha 79 anos.

Rosa do Oriente, mártir da fé

“Importa ser Rosa”, diz Dom Lourenço Fleichman no prefácio desta obra comovente. Rosa Hu floresceu entre os espinhos da perseguição comunista na China, sem jamais perder o perfume da fé.

Seu testemunho é mais que uma narrativa de dor: é um hino à alegria que nasce da cruz. Sofreu como Cristo, mas com a doçura de quem compreendeu que a verdadeira alegria só vem de Deus.

Mesmo ao ver antigas companheiras renegando a fé por medo, Rosa permaneceu firme, sustentada pela graça. E quando, nos Estados Unidos, reencontrou a Tradição Católica na FSSPX, reconheceu nela o mesmo espírito do catolicismo chinês de sua juventude.

Seu amor filial por Dom Lefebvre é a ponte entre dois continentes e dois martírios — o dela, no silêncio das prisões; o dele, no combate pela fé.

“Estamos diante de uma comunhão na caridade, vivida na eternidade.”

📖 Leia. Medite. E prepare-se para conhecer uma das almas mais fortes do nosso tempo.

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